
"QUEREMOS RECOLETAR AS MÁSCARAS, CONSERTÁ-LAS E DEPOIS DEVOLVÊ-LAS À POPULAÇÃO", Itzik Bloch, funcionário do Ministério da Defesa
Quando cheguei em Israel como imigrante, em julho de 2004, o cenário era outro. Eu esperava receber a máscara, mas a caixa de papelão lacrada nunca veio. Até recebemos orientações de como fazer para retirar a máscara em centros de distribuição espalhados pelo país, mas nunca fomos atrás, ninguém foi - simplesmente não precisava. O regime ditatorial no Iraque já estava derrubado e a ameaça que se acreditava existir tinha virado piada.
Ainda que tivéssemos ido buscar, e a matéria do JPost fala disso, as máscaras distribuídas naquela ocasião hoje já não podem ser consideradas como proteção contra nada. É como os abrigos anti-aéreos de Israel: a maioria, dos prédios antigos (e tudo é antigo por aqui!) não serve mais para proteger os israelenses da verdadeira ameaça - armas químicas e biológicas.
Mas, segundo uma fonte do jornal no Exército, no momento não existem ameaças que justifiquem ter em casa uma máscara. Ele deve ter se esquecido do Irã. E deve ter ignorado uma nota que eu, apertando os olhos para ler hebraico, vi hoje de manhã num jornal para novos imigrantes. Diz assim, numa tradução livre:
Ministro de Exterior palestino: não há lugar para Israel
O ministro de Exterior palestino e número 2 na AP, Mahmud A-Zahar, sugeriu a retirada de Israel do mapa. "No lugar de Israel, deve existir um país muçulmano no qual convivam muçulmanos, judeus e cristãos", disse ainda A-Zahar.
Pois que venham as máscaras...
2 comentários:
Se redistribuírem esse trem eu vou lá pegar.
Dá no mínimo uma boa sessão de fotos...
Qdo for buscar a sua ja pega uma p/ mim... assim qdo for fazer uma visita não corro risco "NiiiNHUM"...rs...
Eu sei que a coisa é séria e é bem triste ver um pais que ao invés de investir na paz, investe em mascaras esperando a próxima guerra, mas é a vida né?!
Amore... adorei a "casa" nova!
Beijão... saudades de vc!
Inn
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