(OU: de como pode-se sair de Israel sem usar passaporte)
Tel Aviv é outro país, definitivamente. Fala-se até um outro idioma, que não tem nome específico nem sotaque definido. É um idioma colorido como as ruas, as roupas, os prédios, como o céu da cidade. Da "sin city", como eu gosto de chamar. E se Tel Aviv tem cheiro de pecado, é pra lá que eu vou. E eu fui. E fui de moto - que se cometemos um pecado, que ele seja com vento na cara...!
Passei dois dias e meio em Tel Aviv depois de muito tempo sem sair de Jerusalém. Caramba. Chegar de moto, perder-se entre as ruas cercadas de prédios que arranham o céu azulado com nuvens brancas e um sol que... putz! Esse sol de inverno que aquece mesmo. A sensação é magnífica. Sabe, magnífica? Assim. Vento na cara, aquele vento com cheiro de maresia, com poesia de cidade grande...
E tem a praia, e tem o mar, e tem as pessoas circulando sem pressa, desfilando roupas coloridas - diferente do preto ortodoxo de Jerusalém, e do preto invernal de Jerusalém. Tem muita gente. Uma festa em plenos dias quentes de inverno. Sair de casa é regra. Nem que seja para ir até o supermercado na esquina (toda esquina tem um supermercado) e aproveitar para passear o cachorro branquinho de pompom no rabo.
E Tel Aviv tem muita moto. Não é como Madrid, ou como Barcelona, claro. Mas nem é como Jerusalém. Moto em cada esquina, em cada calçada, em cada cruzamento umas quatro, cinco, esperando bem na frente dos carros o verde reluzente permitir o ronrom e o disparar das muitas duas rodas. Cultura de motos diferente, até um certo respeito pelo motoqueiro que em Jerusalém não existe.
Estive dois dias e meio em Tel Aviv - e pela primeira vez voltei com a sensação de que eu devo morar lá alguma vez. É aquela história do filme Sunscreen, que todos conhecem: live in Jerusalem once, but leave it before it makes you too hard; live in Tel Aviv once, but leave it before it makes you too soft. Voltei de Tel Aviv too soft. E estou amando isso. Fez bem - especialmente porque vi gente que andava desaparecida da minha vidinha.
Próxima oportunidade, escapo de novo pra lá. Quando der, vou de vez (se é que existe essa coisa de "de vez"), para morar!
Tel Aviv é outro país, definitivamente. Fala-se até um outro idioma, que não tem nome específico nem sotaque definido. É um idioma colorido como as ruas, as roupas, os prédios, como o céu da cidade. Da "sin city", como eu gosto de chamar. E se Tel Aviv tem cheiro de pecado, é pra lá que eu vou. E eu fui. E fui de moto - que se cometemos um pecado, que ele seja com vento na cara...!
Passei dois dias e meio em Tel Aviv depois de muito tempo sem sair de Jerusalém. Caramba. Chegar de moto, perder-se entre as ruas cercadas de prédios que arranham o céu azulado com nuvens brancas e um sol que... putz! Esse sol de inverno que aquece mesmo. A sensação é magnífica. Sabe, magnífica? Assim. Vento na cara, aquele vento com cheiro de maresia, com poesia de cidade grande...
E tem a praia, e tem o mar, e tem as pessoas circulando sem pressa, desfilando roupas coloridas - diferente do preto ortodoxo de Jerusalém, e do preto invernal de Jerusalém. Tem muita gente. Uma festa em plenos dias quentes de inverno. Sair de casa é regra. Nem que seja para ir até o supermercado na esquina (toda esquina tem um supermercado) e aproveitar para passear o cachorro branquinho de pompom no rabo.
E Tel Aviv tem muita moto. Não é como Madrid, ou como Barcelona, claro. Mas nem é como Jerusalém. Moto em cada esquina, em cada calçada, em cada cruzamento umas quatro, cinco, esperando bem na frente dos carros o verde reluzente permitir o ronrom e o disparar das muitas duas rodas. Cultura de motos diferente, até um certo respeito pelo motoqueiro que em Jerusalém não existe.
Estive dois dias e meio em Tel Aviv - e pela primeira vez voltei com a sensação de que eu devo morar lá alguma vez. É aquela história do filme Sunscreen, que todos conhecem: live in Jerusalem once, but leave it before it makes you too hard; live in Tel Aviv once, but leave it before it makes you too soft. Voltei de Tel Aviv too soft. E estou amando isso. Fez bem - especialmente porque vi gente que andava desaparecida da minha vidinha.
Próxima oportunidade, escapo de novo pra lá. Quando der, vou de vez (se é que existe essa coisa de "de vez"), para morar!
3 comentários:
"que se cometemos um pecado, que ele seja com vento na cara...!" Gostei dessa parte. Minha cidade tb tem muitas motos, mas infelizmente nós, motoqueiros/as nem sempre somos respeitados...
Gostei do que li.
E vc ainda vai ficar ai muito tempo?
Moro nos USA, ha 6 anos, amadurecemos bastante quando deixamos a patria mae.
Abracos
Mue blog e este
http://www.hippos.co.nr/
Abracos
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