Então, pela primeira vez, quando estava esperando o ônibus para ir para a estação central de Jerusalém e, de lá, tomar outro para Netania, presenciei a sirene sendo tocada em meio à multidão. Tá bem que não foi uma multidão, mas havia gente e foi diferente de ouvir a sirene de dentro de casa. Uma palavra, apenas: emoção.
É assim: de repente, a sirene começa a tocar. Não importa o que as pessoas estejam fazendo, elas deixam de fazer. Quem está caminhando pára. Quem está dirigindo pára. Falando ao telefone, desliga e pára. Sentado, levanta e pára. Assim, sem mais nem menos. E durante dois minutos, de repente, silêncio. Os pássaros. E só.
Ninguém se volta para direção nenhuma. As pessoas apenas se levantam, olham para baixo, prestam respeito em memória aos mortos nas guerras e em atentados. Como se, de repente, alguém tivesse dado pause no filme da vida. Por dois minutos. E quando acabam os dois minutos, devagarinho vão voltando às atividades.
Emocionante.
Data do post: 4 de maio, 2006
É assim: de repente, a sirene começa a tocar. Não importa o que as pessoas estejam fazendo, elas deixam de fazer. Quem está caminhando pára. Quem está dirigindo pára. Falando ao telefone, desliga e pára. Sentado, levanta e pára. Assim, sem mais nem menos. E durante dois minutos, de repente, silêncio. Os pássaros. E só.
Ninguém se volta para direção nenhuma. As pessoas apenas se levantam, olham para baixo, prestam respeito em memória aos mortos nas guerras e em atentados. Como se, de repente, alguém tivesse dado pause no filme da vida. Por dois minutos. E quando acabam os dois minutos, devagarinho vão voltando às atividades.
Emocionante.
Data do post: 4 de maio, 2006
Um comentário:
Nossa!
me emocionei só de ler o teu relato...a vida precisa de um pause...mas só de vez enquando!
bjos
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